JUREMA E O ESTAR-SENDO DA MULHER BRASILEIRA
UMA ANÁLISE KUSCHIANA
DOI:
https://doi.org/10.26823/nufen.v14i2.23650Palavras-chave:
Jurema; Umbanda; Kusch; Psicologia FenomenológicaResumo
Demonstra-se como o mito e o rito conhecido por Jurema constituem-se como um símbolo que desvela a condição existencial da mulher popular brasileira. Para tanto conta-se a história da Jurema e o modo como ele se transformou em um mito da Umbanda brasileira. Demonstra-se como esse mito repercute em uma visão teológica umbandista e, através de uma análise kuschiana, de que forma ele desvela um modo de ser brasileira. Por fim, conclui-se sobre a importância do símbolo na compreensão e entendimento da ontologia popular e como ela repercute no fazer do profissional psi, sobretudo o que lida com a realidade da mulher brasileira em condições subalternas.
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