A Compreensão de gestalt terapeutas sobre o experimento
DOI:
https://doi.org/10.26823/rnufen.v15i02.24642Palavras-chave:
Gestalt-terapia, Experimento, Técnica, Intervenção, PsicoterapiaResumo
Esta pesquisa investigou a compreensão de gestalt terapeutas sobre o experimento, um elemento central na
psicoterapia. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo de natureza qualitativa. Os dados foram coletados
através de entrevista semiestruturada realizada de forma presencial com seis psicólogo(a)s clínicos e examinados
através da análise de conteúdo segundo os critérios propostos por Bardin. A presente pesquisa foi aprovada pelo CEP
(parecer 3.503.411). Desta análise emergiram cinco categorias: definição de experimento, objetivos, tipos, estrutura
e dificuldades existentes. Os resultados indicam que o experimento é percebido como um recurso terapêutico para a
promoção da awareness e do contato, a estrutura deste não consiste de etapas formais, mas sim requisitos essenciais,
como o vínculo e a gradação. Seu caráter técnico científico e suas bases epistemológicas sustentam sua natureza
vivencial e fenomenológica, ancorando está intervenção no aqui agora e na singularidade do cliente, distinguindo-o
de uma técnica.
Referências
Alvim, M. B., & Ribeiro, J. P. (2009). O lugar da experimentação no trabalho clínico em Gestalt-terapia.
Estudos e Pesquisas em Psicologia, 9(1), 36-57. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812009000100005&lng=pt&tlng=pt.
Andrade, Celana Cardoso. (2007). A vivência do cliente no processo psicoterapêutico: um estudo
fenomenológico na Gestalt-Terapia. Revista da Abordagem Gestáltica, 13(1), 167-168. Recuperado em
de setembro de 2023, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-
&lng=pt&tlng=pt.
Bardin, Laurance. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições.70.
Brasil. Ministério da Saúde. (2012). Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília: Diário Oficial da
União.
Burow, O. A. & Scherpp, K. (1985). Gestaltpedagogia: um caminho para a escola e a educação. São Paulo:
Summus.
Cardella, Beatriz Helena Paranhos. (2002). A construção do psicoterapeuta: uma abordagem gestáltica. São
Paulo: Summus,
Figueroa, Mauro. As técnicas em Gestalt-terapia. In Frazão, L.M. Fukumitsu, K. O. (2015). A clínica, a
relação psicoterapêutica e o manejo em gestalt-terapia. São Paulo: Summus.
Ginger, Serge. (2007). Gestalt. A arte do contato: nova abordagem otimista das relações humanas.
Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes.
Joyce, Phill. & Sills, Charlotte. (2016). Técnicas em Gestalt: aconselhamento e psicoterapia. Petrópolis:
Vozes.
Juliano, Jean Clark. (1999). A Arte de Restaurar Histórias: o diálogo criativo no caminho pessoal. São Paulo:
Summus,
Lima, Deyseane Maria Araújo. (2019). O self-box como experimento na atuação do gestalt-terapeuta
com adolescentes. Revista da Abordagem Gestáltica, 25(3), 313-322. https://dx.doi.org/10.18065/
RAG.2019v25n3.10
Oaklander, Violet. (1980). Descobrindo Crianças: a abordagem gestáltica com crianças e adolescentes. São
Paulo: Summus.
Perls, Frederick Salomon. (1977). Gestalt-terapia Explicada. São Paulo: Summus.
Perls, F. S.; Hefferline, R.; Goodman, P. (1997). Gestalt-terapia. São Paulo: Summus.
Polster, E. & Polster, M. (2001). Gestalt-terapia Integrada. São Paulo: Summus.
Ribeiro, Jorge. Ponciano. (2017). O ciclo do contato. 7 ed. São Paulo: Summus,
Yontef, Gary M. (1998). Processo, Diálogo e Awareness: ensaios em gestalt-terapia. São Paulo: Summus.
Zinker, Joseph. (2007). Processo criativo em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus.
