Teletrabalho em Períodos de Crise: o Redesenho como Imperativo para o Desempenho e o Bem-Estar no Trabalho

Autores

Resumo

O presente estudo objetivou caracterizar o impacto do teletrabalho compulsório no desempenho e no bem-estar de teletrabalhadores quanto às necessidades psicológicas e de redesenho do trabalho. Participaram 33 servidores públicos, alunos do curso de gestão do teletrabalho. O corpus reuniu 4.261 palavras analisadas com apoio do Iramuteq. “Teletrabalho” e “Trabalho-Tarefa” foram as principais comunidades da Árvore de Coocorrência. Cinco classes emergiram: Conciliação trabalho-família, Comunicação Virtual, Ferramentas de Comunicação, Relacionamento, e Redesenho do Trabalho. A necessidade psicológica básica de relacionamento e a dimensão do desempenho comunicação foram as mais afetadas, tornando o redesenho dos relacionamentos e da tarefa principais alvos das ações de redesenho. Em síntese, o teletrabalho no contexto de crise posicionou o redesenho como um processo coletivo que deve agregar esforços das organizações e dos trabalhadores a fim de garantir tanto o desempenho no trabalho, quanto o bem-estar dos teletrabalhadores.

Palavras-chave: teletrabalho, desenho do trabalho, pandemia.

Biografia do Autor

Lilia Vianna, Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Brasil

Mestranda em Psicologia Social pela Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO. Professora da Escola dos Servidores do TRT da 1ª Região - ESACS. Graduada em Direito pela Faculdade de Direito de Campos dos Goytacazes-RJ. 

Elisa Maria Barbosa de Amorim Ribeiro, Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Brasil

Possui Graduação em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (2002); Mestrado em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidade Federal da Bahia (2006); Doutorado em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidade Federal da Bahia (2015). Especialização em Gestão do Trabalho e Educação na Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2014). Professora da Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade Salgado de Oliveira. Professora Doutora da graduação em Psicologia da Universidade do Vale do Paraíba. Desenvolve pesquisas em Análise de Redes Sociais Interinstitucionais e Intrainstitucionais em contextos organizacionais e em contextos de efetivação de políticas públicas. Experiência em docência em metodologia de pesquisa, psicologia organizacional e do trabalho, psicologia social e avaliação psicológica. Membro permanente do grupo da ANPEPP Cultura Organizacional e Saúde no Trabalho. Colaboradora dos grupos de pesquisa CNPQ: Indivíduo, Organizações e Trabalho: processos psicossociais (UFBA) e; Análise Cognitiva, Modelagem Computacional e Difusão do Conhecimento (UESB). Parecerista dos periódicos nacionais: Revista Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho; Psicologia: Teoria e Pesquisa e; Revista UNIVAP.

Luciana Mourão, Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Brasil; Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Brasil

Doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília com estágio pós-doutoral no Instituto Universitário de Lisboa. Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Salgado de Oliveira e Professora visitante da UERJ. Pesquisadora CNPq e FAPERJ. Coordenadora do Aprimora - Núcleo de Estudos em Trajetória e Desenvolvimento Profissional.

Hugo Sandall, Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Brasil

Doutorando em Psicologia pela Universidade Salgado de Oliveira, Mestre em Ciências do Comportamento pela Universidade de Brasília e Psicólogo pela Universidade Federal Fluminense. Desenvolve pesquisas na área de Desempenho no Trabalho e Comportamento do Consumidor sob a perspectiva da Análise do Comportamento. Investiga a satisfação de clientes e comprometimento de funcionários em contextos aplicados. Com atuação em empresas, vem promovendo a integração entre a academia e o mercado viabilizando a aplicação de técnicas científicas nas organizações.

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Publicado

2023-01-01

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Artigos