TAREFAS PREDITORAS DE OTIMISMO EM CRIANÇAS (TAPOC) CONSTRUÇÃO E EVIDÊNCIAS DE VALIDADE

Claudia de Moraes Bandeira; Claudia Hofheinz Giacomoni; Claudio Simon Hutz

TAREFAS PREDITORAS DE OTIMISMO EM CRIANÇAS (TAPOC) CONSTRUÇÃO E EVIDÊNCIAS DE VALIDADE

Autores

Claudia de Moraes Bandeira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudia Hofheinz Giacomoni Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudio Simon Hutz Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

otimismo, escala de otimismo, desenvolvimento de escala, otimismo em crianças

Resumo

O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala de otimismo para crianças (Tarefas Preditoras de Otimismo em Crianças - TAPOC). A TAPOC foi elaborada para avaliar o otimismo em crianças que estão em processo de alfabetização através de historietas e desenhos coloridos. Investigaram-se evidências de validade e fidedignidade e procurou-se avaliar o nível de otimismo das crianças dessa amostra, assim como, verificar possíveis diferenças entre sexo e faixa etária. Participaram 190 crianças (51,1% meninos) entre quatro e oito anos de idade de escolas privadas da Região Sul do Brasil. Foram realizadas análises fatoriais que apontaram para a solução unifatorial e a versão final do instrumento contou com 12 itens. A escala apresentou boas evidências de validade e de confiabilidade. Os resultados não apontaram diferenças significativas nos níveis de otimismo entre as idades ou entre os sexos.

Biografia do Autor

Claudia de Moraes Bandeira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e especialista em Psicoterapia de Abordagens Sistêmicas pela Prontamente Clínica da Família. Tem experiência na área de Psicologia, como psicoterapeuta de família, adolescentes e adultos. Pesquisadora associada do Laboratório de Mensuração da UFRGS. Atua principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento Social e da Personalidade, Psicologia Positiva, Avaliação Psicológica, Família, Gênero e Bullying.

Claudia Hofheinz Giacomoni, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

É graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1995), possui mestrado em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002), com realização de período de estágio sanduíche na Yale University durante o ano de 1999. É professora do Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ao longo da trajetória profissional vem atuando na área da Avaliação Psicológica e Psicologia Positiva. Possui pesquisas nos seguintes temas: construção de instrumentos de avaliação psicológica, psicologia positiva, bem-estar subjetivo, desenvolvimento infantil, adolescência, satisfação de vida e otimismo.

Claudio Simon Hutz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Haifa (1973), mestrado em Psicologia - University of Iowa (1979) e doutorado em Psicologia - University of Iowa (1981). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi presidente da ANPEPP e do IBAP e participou em comissões da CAPES, CNPQ, FAPERGS e FAPESP. Foi Chefe de Departamento, Coordenador do Programa de PG em Psicologia e Diretor do Instituto de Psicologia da UFRGS. Suas linhas de pesquisa são nas áreas da Psicologia Positiva, Desenvolvimento Social e da Personalidade e Avaliação Psicológica e Psicometria (com ênfase na construção e validação de instrumentos para a avaliação da personalidade).

Publicado

2016-10-07

Como Citar

Bandeira, C. de M., Giacomoni, C. H., & Hutz, C. S. (2016). TAREFAS PREDITORAS DE OTIMISMO EM CRIANÇAS (TAPOC) CONSTRUÇÃO E EVIDÊNCIAS DE VALIDADE. Avaliação Psicológica, 14(2). Recuperado de https://submission-pepsic.scielo.br/index.php/avp/article/view/9905

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Edição

v. 14 n. 2 (2015)

Seção

Relato de Pesquisa

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