El Entorpecimiento Del Pensamiento Crítico Y La Crisis De La Universidad Pública Brasileña
DOI:
https://doi.org/10.26823/nufen.v13i2.22474Palabras clave:
Instituciones de enseñanza superior, Neoliberalismo, Factores psicosociales, Racionalidad técnica, FenomenologíaResumen
Con este estudio teórico se promueve una reflexión crítica acerca de la actual configuración de la universidad pública brasileña. Por medio de aportes teóricos de influencia fenomenológica se desarrollan tres ejes de análisis: el emprendimiento organizacional y la gestión de las mentes, que revela cómo la universidad se ha puesto al servicio de la mera capacitación técnica, de la normalización cognitiva y de una praxis destituida de lastre ético-político; la universidad como gestora de enfermedades, en el que se discute el sufrimiento psíquico oriundo de exigencias de rendimiento y productividad; y el entorpecimiento del pensamiento crítico, que demuestra cómo la universidad se está alejando de su tarea primordial, cuyo fundamento existencial es la radicalidad del pensamiento crítico. Por último, se llama la atención hacia el riesgo del desmedro irreversible de la universidad pública brasileña en razón de su marcha acelerada rumbo a un proyecto de neoliberalización que, además de las embestidas externas, también cuenta con una significativa connivencia de la propia comunidad académica.
Citas
Amatuzzi, M. M. (2009). Psicologia fenomenológica: uma aproximação teórica humanista. Estudos de Psicologia (Campinas), 26(1), 93-100. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2009000100010
Andrade, Celana Cardoso, & Holanda, Adriano Furtado. (2010). Apontamentos sobre pesquisa qualitativa e pesquisa empírico-fenomenológica. Estudos de Psicologia (Campinas), 27(2), 259-268. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2010000200013
Arendt, H. (1977/2018). A vida do espírito: o pensar, o querer, o julgar. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Civilização brasileira.
Arendt, H. (1964/2013). Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo: Companhia das Letras.
Arendt, H. (1958/2010). A Condição Humana. 11ª. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Bauman, Z. (1989/1998). Modernidade e holocausto. Rio de Janeiro: Zahar.
Bianchetti, L., & Machado, A. M. N. (2007). Reféns da produtividade: sobre produção do conhecimento, saúde dos pesquisadores e intensificação do trabalho na pós-graduação. Reunião anual da ANPEd, 30, 1-16.Disponível em: http://30reuniao.anped.org.br/trabalhos/GT09-3503--Int.pdf
Boava, Diego Luiz Teixeira, & Macedo, Fernanda Maria Felício. (2011). Contribuições da fenomenologia para os estudos organizacionais. Cadernos EBAPE.BR, 9(spe1), 469-487. https://dx.doi.org/10.1590/S1679-39512011000600003
Borsoi, I. C. F., & Pereira, F. S. (2013). Professores do ensino público superior: produtividade, produtivismo e adoecimento. Uni-versitas Psychologica, 12(4), 1213-1235. https://doi.org/10.11144/averiana.upsy12-4.peps
Chaui, M. (2020). O totalitarismo neoliberal. Anacronismo e irrupción, 10(18), 307-328. Disponível em: https://publicaciones.sociales.uba.ar/index.php/anacronismo/article/view/5434
Chaui, M. (2003). A universidade pública sob nova perspectiva. Revista Brasileira de Educação, (24), 5-15. https://doi.org/10.1590/S1413-24782003000300002
da Silva Filho, A. C. (2021). Para que fenomenologia "da" educação e"na" pesquisa educacional?. Asas Da Palavra, 12(25), 297-320.Disponível em: http://revistas.unama.br/index.php/asasdapalavra/article/viewFile/2385/1431
Dardot, P. & Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Editora Boitempo, 416p.
de Melo, F. F. S., & dos Reis, B. M. C. (2018). Ensino e aprendizado na universidade: a percepção de estudantes em uma perspectiva fenomenológica. Ponto-e-Vírgula: Revista de Ciências Sociais, (23), 60-97.https://doi.org/10.23925/1982-4807.2018i23p60-97
https://phenomenology.com.br/index.php/phe/article/view/33
do Nascimento, C.L; Macêdo, S. (2019) A Crise do sentido e a saúde mental no mundo contemporâneo do trabalho: proposições fenomenológicas. Revista PsicoFAE: Pluralidades em Saúde Mental, [S.l.], v. 8, n. 1, p. 95-112. Disponível em:https://revistapsicofae.fae.edu/psico/article/view/237
Dias, L. B. (2018). A condição humana como fenomenologia da decadência do político. Cadernos do PET Filosofia, 9(17), 79-89. Disponível em: https://revistas.ufpi.br/index.php/pet/article/view/7355
Favaro, N. D. A. L. G., Semzezem, P., & Fernandes, M. T. O. (2019). Capital, neoliberalismo e seus impactos no ensino superior paranaense: o desmonte da universidade pública. Revista Cocar, 13(26), 335-357.https://doi.org/10.31792/rc.v13i26
Franco, D. S., & Ferraz, D. L. D. S. (2019). Uberização do trabalho e acumulação capitalista. Cadernos. EBAPE. BR, 17(SPE), 844-856. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/article/view/76936
Gaulejac, V. (2007). Gestão como doença social. Aparecida: Ideias & Letras.
Graner, K. M., & Cerqueira, A. T. A. R. (2019). Revisão integrativa: sofrimento psíquico em estudantes universitários e fatores associados. Ciência & Saúde Coletiva, 24, 1327-1346.https://doi.org/10.1590/1413-81232018244.09692017
Han, B.C. (2015). Sociedade do cansaço. Petrópolis: Editora Vozes.
Macêdo, S. (2018). Sofrimento Psíquico e Cuidado com Universitários: Reflexões e intervenções fenomenológicas. ECOS: Estudos Contemporâneos em Subjetividade, 8(2): 265-277. Disponível em: http://www.periodicoshumanas.uff.br/ecos/article/view/2844
Macêdo, S., Nunes, A. L. P., & de Souza, M. P. G. (2020). Hermenêutica Colaborativa na Pesquisa Fenomenológica Interventiva com Universitários em Sofrimento Psíquico. Phenomenology, Humanities and Sciences, 1(2), 349-372.Disponível em: https://phenomenology.com.br/index.php/phe/article/view/33
Schutz, A. (1944/2010). O Estrangeiro - Um ensaio em Psicologia Social. Espaço Acadêmico (Maringá), 10 (113), 117-129. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/11345
Thomaz, Petronio Generoso, Assad, Renato Samy, & Moreira, Luiz Felipe P.. (2011). Uso do Fator de impacto e do índice H para avaliar pesquisadores e publicações. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 96(2), 90-93. https://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2011000200001