PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DA ALMOST PERFECT SCALE-REVISED ADAPTADA PARA O PORTUGUÊS

Autores/as

  • Flávio Henrique dos Reis Soares Universidade Federal de Minas Gerais
  • Anelisa Vaz de Carvalho Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade do Estado de São Paulo, Campus Ribeirão Preto Av. Bandeirantes, 3900 - Vila Monte Alegre, Ribeirão Preto - SP, Brasil CEP: 14040-900
  • Eduardo Keegan Departamento de Psicologia Clínica e Facultad de Psicología, Universidad de Buenos Aires - Argentina Av. Hipólito Yrigoyen 3242, C1174 CABA, Argentina
  • Carmem Beatriz Neufeld Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade do Estado de São Paulo, Campus Ribeirão Preto Av. Bandeirantes, 3900 - Vila Monte Alegre, Ribeirão Preto - SP, Brasil CEP: 14040-900
  • Marcela Mansur-Alves Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Mimas Gerais Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627, Campus Pampulha – Belo Horizonte, Minas Gerais CEP: 31270-901

Palabras clave:

Almost-Perfect-Scale (APS-R), Perfeccionismo, Propriedades Psicométricas, Modelagem de equação estrutural exploratória

Resumen

O perfeccionismo é um construto multidimensional cujo estudo vem aumentando desde 1990. Em 2001, Slaney e colaboradores criaram a Almost Perfect Scale-Revised composta por três dimensões: Padrões, Discrepância e Ordem. Porém, até a data não havia medidas de perfeccionismo para brasileiros. Assim, o presente estudo objetivou analisar as propriedades psicométricas e testar modelos confirmatórios para adaptação da APS-R para brasileiros. Participaram universitários (n=814) do sexo masculino e feminino (81%), idade média de 25 anos (7,57), de diferentes cursos de graduação, os quais responderam à APS-R e a um questionário de caracterização sociodemográfica. Os 23 itens da escala carregaram nos fatores propostos e cada dimensão apresentou índices de consistência interna satisfatórios (0,75 à 0,89). Dentre os modelos estruturais testados, o modelo bi-fatorial mostrou-se superior ao original de três fatores e outro de dois. Diferenças culturais na expressão do perfeccionismo podem ser responsáveis por isto. São discutidas limitações e implicações do estudo

 

Biografía del autor/a

Flávio Henrique dos Reis Soares, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Mminas Gerais.

Doutorando em Psicologia no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognição e Comportamento. Departamento de Psicologia.

Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas.

 

Anelisa Vaz de Carvalho, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade do Estado de São Paulo, Campus Ribeirão Preto Av. Bandeirantes, 3900 - Vila Monte Alegre, Ribeirão Preto - SP, Brasil CEP: 14040-900

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade do Estado de São Paulo, Campus Ribeirão Preto

Eduardo Keegan, Departamento de Psicologia Clínica e Facultad de Psicología, Universidad de Buenos Aires - Argentina Av. Hipólito Yrigoyen 3242, C1174 CABA, Argentina

Professor do Departamento de Psicologia Clínica e Facultad de Psicología, Universidad de Buenos Aires  - Argentina
Av. Hipólito Yrigoyen 3242, C1174 CABA, Argentina

Carmem Beatriz Neufeld, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade do Estado de São Paulo, Campus Ribeirão Preto Av. Bandeirantes, 3900 - Vila Monte Alegre, Ribeirão Preto - SP, Brasil CEP: 14040-900

Professora do Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade do Estado de São Paulo, Campus Ribeirão Preto

Av. Bandeirantes, 3900 - Vila Monte Alegre, Ribeirão Preto - SP, Brasil CEP: 14040-900

Marcela Mansur-Alves, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Mimas Gerais Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627, Campus Pampulha – Belo Horizonte, Minas Gerais CEP: 31270-901

Professora no Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Mimas Gerais

Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627, Campus Pampulha – Belo Horizonte, Minas Gerais CEP: 31270-901

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Publicado

2020-07-02

Cómo citar

Soares, F. H. dos R., de Carvalho, A. V., Keegan, E., Neufeld, C. B., & Mansur-Alves, M. (2020). PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DA ALMOST PERFECT SCALE-REVISED ADAPTADA PARA O PORTUGUÊS. Avaliação Psicológica, 19(3). Recuperado a partir de https://submission-pepsic.scielo.br/index.php/avp/article/view/17282

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