Variações Cromática e de Matizes do Teste de Pfister em crianças

Autores

  • Kayline Macedo Melo Universidade Estadual do Ceará
  • Thays Martins de Lima Universidade Estadual do Ceará
  • Lucila Moraes Cardoso

Palavras-chave:

teste psicológico, avaliação psicológica, psicometria

Resumo

Estudos têm sido desenvolvidos com  diversos indicadores do Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister, mas as pesquisas sobre as Variações Cromática e de Matizes ainda são escassas.  O objetivo deste trabalho foi buscar evidências de validade concorrente desses indicadores no uso com crianças. Para isso, utilizou-se um banco de dados com 162 protocolos do Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister administrados em estudantes de Fortaleza-CE, com idades entre 6 e 11 anos. Os resultados apontaram diferenças significativas para o uso das tonalidades em  função da idade, bem como divergências entre os sexos no uso de cores e tonalidades. Sugere-se que a variabilidade nas cores e matizes pode estar relacionada a aspectos do desenvolvimento infantil e das diferenças entre os sexos. Destaca-se, portanto, a necessidade de continuidade dos estudos referentes às Variações Cromática e de Matizes com o público infantil.

Referências

AERA, APA, & NCME (2014). Standarts for educational and psychological testing. Washington, DC: Autor.

Ambiel, R. A. M., & Carvalho, L. F (2017). Validade e precisão de instrumentos de avaliação psicológica. Em Lins, M. R. C., & Borsa, J. C. (Orgs). Avaliação Psicológica: Aspectos teóricos e práticos (pp. 115-125). Petrópolis: Vozes.

Cardoso, L. M., Bessa, L. B., & Targino, R. M. (2019). Comparison of the Emotional Indicators of the Pfister Test between Boys and Girls from Ceará-Brazil. Temas em Psicologia, 27(1), 1-10. doi: https://dx.doi.org/10.9788/tp2019.1-01

Cardoso, L. M., & Capitão, C. G. (2007). Avaliação psicológica de crianças surdas pelo Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister. Psico-USF, 12(2), 135-144. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S1413-82712007000200002

Cardoso, L. M., Lopes, É. I. X., Marques, T. M., & Targino, R. M. (2018). Evidências de validade concorrente para uso do Pfister com crianças do Ceará. Psicologia: teoria e prática, 20(2), 134-146. doi: https://dx.doi.org/10.5935/19806906/psicologia.v20n2p134-146

Cardoso, L. M., & Resende, A. C. (2018). O uso dos métodos projetivos na avaliação de crianças. Em Lins, M. R. C., Muniz, M., & Cardoso, L. M. (Orgs). Avaliação psicológica infantil (pp. 245-264). São Paulo: Hogrefe.

Cardoso, L. M., & Villemor-Amaral, A. E. (2017). Critérios de cientificidade dos métodos projetivos. Em Lins, M. R., & Borsa, J. C. Avaliação Psicológica: Aspectos teóricos e práticos (pp. 173-186). Rio de Janeiro: Vozes.

Cassel, P. A., Brunnet, A. E., & Arteche, A. X. (2017). Avaliação infantojuvenil: emoções, afetos e comportamentos. Em Lins, M. R., & Borsa, J. C. Avaliação Psicológica: Aspectos teóricos e práticos (pp. 236-251). Rio de Janeiro: Vozes.

Conselho Federal de Psicologia. (2018). Resolução n. 009/2018. Brasília, DF, Brasil.

Farah, F. H. Z., Cardoso, L. M., & Villemor-Amaral, A. E. (2014). Precisão e validade do Pfister para avaliação de crianças. Avaliação Psicológica, 13(2), 187-194. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712014000200006&lng=pt.

Jacob, A. V., Loureiro, S. R., Marturano, E. M., Linhares, M. B. M., & Machado, V. L. S. (1999). Aspectos afetivos e o desempenho acadêmico de escolares. Psicologia: teoria e pesquisa, 15(2), 153-162. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S0102-37721999000200008

Justo, H., & Van Kolck, T. (1976). O teste das pirâmides de cores. São Paulo: Vetor Editora.

Miguel, F. K., Bueno, J. M. H., & Zuanazzi, A. C. (2018). Competências socioemocionais de crianças: questões desenvolvimentais. Em Lins, M. R. C., Muniz, M., & Cardoso, L. M. (Orgs). Avaliação psicológica infantil (pp. 33-49). São Paulo: Hogrefe.

Oliveira, S. E. S. (2017). Pirâmides coloridas de Pfister: proposta de um sumário interpretativo. Em Pereira, D. F., & Bandeira, D. R. (Orgs). Aspectos práticos da avaliação psicológica nas organizações (pp. 45-93). São Paulo: Vetor Editora.

Villemor-Amaral, A. E. (2012). As Pirâmides Coloridas de Pfister. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Villemor-Amaral, A. E. (2015). As Pirâmides Coloridas de Pfister: versão para crianças e adolescentes. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Villemor-Amaral, A. E., Biasi, F. C., Cardoso, M. L., Pavan, M. P. P. & Tavella, R. R. (2015). Rosa e azul: sexo e idade no Teste de Pfister. Psico-USF, 20(3), 411-420. doi: https://dx.doi.org/10.1590/1413-82712015200304

Villemor-Amaral, A. E., Biasi, F. C., Pavan, P. M. P., Tavella, R. R., & Cardoso, L. M. (2016). A fórmula cromática no Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister em diferentes faixas etárias. Psicologia em Revista, 22(2), 501-515. doi: https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2016V22N2P201

Villemor-Amaral, A. E., Tavella, R. R., Cardoso, L. M., Pavan, P. M. P., & Biasi, F. C. (2015). Teste das pirâmides coloridas de Pfister e a criatividade em crianças. Revista Psicologia-Teoria e Prática, 16(3), 114-124. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151636872014000300009&lng=pt&tlng=pt.

Publicado

2020-07-02

Como Citar

Melo, K. M., Lima, T. M. de, & Cardoso, L. M. (2020). Variações Cromática e de Matizes do Teste de Pfister em crianças. Avaliação Psicológica, 19(3). Recuperado de https://submission-pepsic.scielo.br/index.php/avp/article/view/18672

Edição

Seção

Relato de Pesquisa