Validação da versão brasileira da Escala de Experiências Dissociativas (DES) em uma amostra não clínica
Palabras clave:
Dissociação, Validade de Constructo, Análise FatorialResumen
O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades psicométricas e a estrutura fatorial da versão brasileira da Escala de Experiências Dissociativas (DES) em uma amostra não clínica. Participaram deste estudo 1450 respondentes (67,9% homens, 32,1% mulheres), com 18 anos de idade ou mais (M = 29,32, dp = 11,27), de vários estados brasileiros, que integraram um survey online sobre dissociação e variáveis relacionadas (Maraldi, 2014). A versão brasileira da DES denotou consistência interna satisfatória. Uma análise dos principais eixos fatoriais com rotação Oblimin indicou que a melhor solução seria trifatorial, tendo os fatores sido nomeados como: fator absorção, fator despersonalização / desrealização e fator amnésia. A DES também correlacionou positivamente com variáveis com as quais se esperaria que estivesse correlacionada, como sintomas conversivos e de somatização. Mulheres pontuaram significativamente mais que os homens. Pessoas com escore igual ou acima de 30 na DES apresentaram média significativamente maior em abuso emocional, abuso físico e abuso sexual.
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