Teste Informatizado e Dinâmico de Escrita: Evidências de validade baseadas na TRI

Autores

  • Léia Gonçalves Gurgel Professora substituta do Departamento de FOnoaudiologia da UFSC. http://orcid.org/0000-0003-2679-1798
  • Livia Padilha de Teixeira UFRGS
  • Vanessa Kaiser Doutoranda do PPG em Ciências da Saude da UFCSPA
  • Monica Maria Celestina Oliveira UFCSPA
  • Caroline Tozzi Reppold UFCSPA

Palavras-chave:

Estudos de validade, psicometria, adolescentes, Teoria de Resposta ao Item

Resumo

Este estudo objetiva buscar evidências de precisão e de validade com base na estrutura interna do Teste Informatizado e Dinâmico de Escrita, utilizando a Teoria de Resposta ao Item. Foram incluídos 304 participantes de Porto Alegre, entre 10 e 17 anos. Utilizou-se o TIDE, cujo objetivo é avaliar o potencial de aprendizagem em escrita narrativa de adolescentes. Verificou-se a dimensionalidade dos módulos em análise por meio de análise fatorial, satisfazendo critério para a realização das análises por meio da TRI. O módulo pré-teste foi ajustado para o modelo Logístico de dois parâmetros, com Alpha de Cronbach de 0,82. Todos os itens apresentaram valores adequados de discriminação, entre 1,88 e 3,49. A dificuldade dos itens variou de -0,01 a 1,27. O módulo instrucional foi ajustado pelo modelo de resposta gradual de Samejima, apresentando Alpha de Cronbach foi de 0,91. Observou-se, portanto, evidências de validade com base na estrutura interna do TIDE.

Biografia do Autor

Léia Gonçalves Gurgel, Professora substituta do Departamento de FOnoaudiologia da UFSC.

FOnoaudóloga (UFCSPA), mestre e doutora em Ciencias da Saúde (UFCSPA), Pós doutora em psicologia do Ensino e da Aprendizagem (UFCSPA). Professora substituta do Departamento de Fonoaudiologia da UFSC, campus Florianópolis.

Livia Padilha de Teixeira, UFRGS

Psicóloga, doutoranda em Psicologia da UFRGS.

Vanessa Kaiser, Doutoranda do PPG em Ciências da Saude da UFCSPA

Psicóloga (UFCSPA), mestre e doutoranda em Ciencias da Saúde (UFCSPA).

Monica Maria Celestina Oliveira, UFCSPA

Estatistica (UFBA), Doutora em Epidemiologia (UFRGS), Departamento de Saúde Coletiva UFCSPA.

Caroline Tozzi Reppold, UFCSPA

Psicologa (UFRGS), mestre e doutora em Psicologia (UFRGS), Departamento de Psicologia UFCSPA.

Referências

Alavi, S. M., & Taghizadeh, M. (2014). Dynamic assessment of writing: The impact of implicit/explicit mediations on L2 learners' internalization of writing skills and strategies. Educational Assessment, 19(1), 1-16.

Alderson, J. C. (2007). The challenge of (diagnostic) testing: Do we know what we are measuring? In J. Fox, M. Wesche, D. Bayliss, L. Cheng, C. Turner, & C. Doe (Eds.), Language testing reconsidered (pp. 21–39). Ottawa: University of Ottawa

Baker, F. B. (1992). Item response theory parameter estimation techniques. New York: Marcel Dekker Inc.

Gebril, A., & Plakans, L. (2014). Assembling validity evidence for assessing academic writing: Rater reactions to integrated tasks. Assessing Writing, 21, 56-73.

Gurgel, L. G., de Oliveira, M., Joly, M. C., & Reppold, C. T. (2017). Learning Potential in Narrative Writing: Measuring the Psychometric Properties of an Assessment Tool. Frontiers in psychology, 8, 719.

Hair Jr, J. F. (2006). Black, WC/Babin, BJ/Anderson, RE & Tatham, RL (2006): Multivariate Data Analysis. Auflage, Upper Saddle River.

Hayes, J.R., & Flower, L.S. (1980). Identifying the organization of writing processes. Em L.W. Gregg & E.R. Steinberg (Orgs.). Cognitive processes in writing (pp.3-30). Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.

Joly, M.C.R.A., & Schiavoni, A. (2013). Teste Informatizado e Dinamico de Escrita. Projeto de pesquisa. Universidade de Brasília, Programa de Pós-graduação em Processos de Desenvolvimento e Aprendizagem, DF, Brazil.

Mazloomi, S., & Khabiri, M. (2016). Diagnostic Assessment of Writing through Dynamic Self-Assessment. International Journal of English Linguistics, 6(6), 19.

Muniz, M., Seabra, A.G., & Primi, R. (2015). A relação entre potencial de aprendizagem e desempenho acadêmico: predição pelo Teste Dinâmico Informatizado de Raciocínio Indutivo para Crianças. Estudos de Psicologia, 32 (3), 343-356. doi: 10.1590/0103-166X2015000300001

Pasquali, L., & Primi, R. (2003). Fundamentos da Teoria de Resposta ao Item – TRI. Avaliação Psicológica, 2(2), 99-110.

Poehner, M. E., Zhang, J., & Lu, X. (2015). Computerized dynamic assessment (C-DA): Diagnosing L2 development according to learner responsiveness to mediation. Language Testing, 32(3), 337-357. doi: 10.1177/0265532214560390

Reckase, M. D. (1979). Unifactor latent trait models applied to multifactor tests: Results and implications. Journal of educational statistics, 4(3), 207-230.

Samejima, F. A. (1969). Estimation of latent ability using a response pattern of graded scores. Psychometric Monograph, 17.

Sartes, L. M. A., & Souza-Formigoni, M. L. O. D. (2013). Avanços na psicometria: da Teoria Clássica dos Testes à Teoria de Resposta ao Item. Psicologia: Reflexão e Crítica.

Shrestha, P., & Coffin, C. (2012). Dynamic assessment, tutor mediation and academic writing development. Assessing Writing, 17, 55–70.

Shrestha, Prithvi (2013). Dynamic assessment and academic writing: evidence of learning transfer? In: Janus moment in EAP: Revisiting the past and building the future, BALEAP Biennial Conference , 19 – 21 April 2013, University of Nottingham.

Sternberg, R. J., & Grigorenko, E. L. (2002). Dynamic testing: The nature and measurement of learning potential. Cambridge university press.

Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed.

Valle, R. C. (2000). Teoria de Resposta ao Item. Estudos em Avaliação educacional, 21,7-91.

Vendramini, C. M. M. (2001). Aplicação da Teoria de Resposta ao Item na Avaliação Educacional. Em R. Primi (Org.), Temas em Avaliação Psicológica (pp. 116-130). Campinas: Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica.

Vygotsky, L. S. (1988). Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. _____ et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone: EDUSP.

Woodcock, R. W. (1999). What can Rasch-Based scores convey about a person’s test performance? Em S. Embretson & S. Hershberger (Eds.), The new rules of measurement: What every psychology educator should know (105-127). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum.

Wright, B. D. (1999). Fundamental measurement for psychology. Em S. E. Embretson & S. L. Hershberger (Eds.), The new rules of measurement: What every psychologist and educator should know (pp. 65-104). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum.

Xiaoxiao, L., & Yan, L. (2010). A case study of dynamic assessment in EFL process writing. Chinese Journal of Applied Linguistics, 33, 24–40.

Publicado

2022-12-19

Como Citar

Gurgel, L. G., Teixeira, L. P. de, Kaiser, V., Oliveira, M. M. C., & Reppold, C. T. (2022). Teste Informatizado e Dinâmico de Escrita: Evidências de validade baseadas na TRI. Avaliação Psicológica, 20(1). Recuperado de https://submission-pepsic.scielo.br/index.php/avp/article/view/18908

Edição

Seção

Relato de Pesquisa

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

<< < 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.