Bem-Estar Psicológico e Características Sociolaborais em Profissionais do Poder Judiciário

Autores

Palavras-chave:

Bem-Estar Psicológico, Modelo Ecológico, Poder Judiciário

Resumo

Recentes reformas, pautadas no gerencialismo produtivo, intensificaram a exploração do trabalho nos setores judiciários, potencializando vivências de mal-estar psicológico que demandam pesquisas e intervenções. Esta pesquisa traçou perfis de bem-estar psicológico em profissionais judiciários, identificando fatores ambientais protetivos e de risco à saúde. Participaram 72 profissionais (amostra de 69,9%). Aplicaram-se os instrumentos: (a) Questionário de Saúde Geral, (b) Escala de Autoestima de Rosenberg, (c) Escala de Bem-Estar Afetivo no Trabalho e (d) Questionário de Condições de Trabalho. Efetuaram-se estatísticas descritivas, teste Shapiro Wilk, análises de Clusters, Teste Exato de Fischer e teste Mann-Whitney. Identificaram-se dois perfis de bem-estar psicológico: Deficitário e Equilibrado. Este último, mais numeroso, incluiu mais profissionais casados. A categoria ambiental “posição socialmente valorizada”, mais abundantemente percebida, destacou-se como fator protetivo do BEP; e “apoio do supervisor”, mais deficitariamente percebida, destacou-se como fator de risco. O conhecimento destas características ambientais influentes da felicidade e da infelicidade no trabalho devem subsidiar ações promotoras da saúde profissional.

 

Palavras-chave: bem-estar psicológico, modelo ecológico, poder judiciário.

Biografia do Autor

José Luciano Vieira de Freitas Júnior, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Brasil

Psicólogo Jurídico, com formação em Psicologia Humanista, Atenção à Saúde, e mestrando em Psicologia da Saúde com pesquisa em Saúde do Trabalhador.

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Publicado

2022-01-01

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